sábado, 21 de julho de 2012

Viver e não compreender


Queria te levar para conhecer o amor.
Mas tua alma é tão cega, de um jeito de causar dor.

Queria te falar dos sentimentos que guardo em meu coração.
Mas és tão surdo, como aqueles que nos fazem aconselhar em vão.

Queria te ensinar a apreciar a formosura de uma mulher com um toque suave e macio.
Mas suas mãos brutas e ásperas, só causariam arrepios.

Queria te ensinar o modo certo de falar para conquistar uma mulher.
Mas insiste em fazer de um grande tesouro, uma pessoa qualquer.

O teu mundo é muito pequeno para ti.
Já o meu, sobra espaço e me envolvo a cada alegria de um abraço...

Desejo colocar em prática, aquele velho ditado:
Dai, sem receber.
Mesmo não tendo nada em troca, de uma coisa eu tenho certeza;
Um pouco de mim, restaria em você.

(Lalinha Brito)

Quem serás tu?


Olhe pra ela, admire-a.
Ela é linda, e mais do que isso; minha amiga.
Um ser decifrável com luta. Lutei, venci, decifrei.
E uma amizade verdadeira ganhei!
Esta carinha tão séria, um sorriso escondido, um olhar encolhido... Não! Ela não é assim!
Tens um rostinho tão resplandecente de alegria, um sorriso transmissor de carinho, um olhar que clama por um abraço, bem baixinho.
És a menina escondida na infância, tens agora a doçura de criança.
Responsável igual gente grande, feliz igual aos pequeninos.
Minha menina, amiga, irmã linda...
Tens um nome. Chama-se...
                                            Não haveria graça alguma se eu contasse, o fato que de fato importa, é que ela existe!

(Lalinha Brito)

A função do amor


O amor não morre, ele adormece nos braços da esperança.
É algo singular, que só funciona no plural.
É um plural que só tem sentido quando se torna apenas um.
É a lágrima de saudade, emoção e alegria.
São duas pessoa diferentes, vivendo uma sintonia.

(Lalinha Brito)

quinta-feira, 12 de julho de 2012

Talvez, ou quem sabe?


Talvez você não queira ouvir minha voz;
Talvez já tenha compreendido tudo em meu olhar.
Talvez você odeie a ideia “NÓS”
Ou talvez, seja o medo de me amar.

Quem sabe quando sua boca diz, não!
Seu coração já tenha dito, sim!
Quem sabe se o friozinho que sinto, quando pega em minhas mãos.
Seja reflexo de um coração apaixonado batendo em mim.

Quem sabe, estes desejos são apenas alucinações;
Ou talvez o início de um amor, entre dois tímidos corações.


(Lalinha Brito)

Um querer...


Não quero que tu me ames, pelo meu querer.
Não quero que venha a mim, pelo meu querer.
Não quero que me beije, pelo meu querer.
Realizas o que tu queres, e só assim saberei se o teu querer, é mesmo meu querer.

(Lalinha Brito)